domingo, 29 de agosto de 2010

“MARCAS LAMENTÁVEIS DA LUTA PELA DEMOCRACIA EM CABO VERDE”, é um livro há muito esperado pelos Cabo-verdianos.

No âmbito da promoção da Cultura e da Literatura Cabo-verdiana, o Escritor/Ensaísta, Dr. José Manuel Veiga, publica o livro do ano, "MARCAS LAMENTÁVEIS DA LUTA PELA DEMOCRACIA EM CABO VERDE" no próximo dia 31 de Agosto/10, terça-feira, pelas 18:00H, no Salão Nobre da Biblioteca Nacional.



Dr. José Manuel Veiga



“MARCAS LAMENTÁVEIS DA LUTA PELA DEMOCRACIA EM CABO VERDE”, é um livro há muito esperado pelos Cabo-verdianos.
Breves comentários sobre o livro
MARCAS LAMENTÁVEIS DA LUTA PELA DEMOCRACIA EM CABO VERDE, não é um livro de contos de carochinha ou de ficção, mas sim um livro sobre a Nação Cabo-verdiana.
Cabo Verde precisava de um Marco, que definia a essência da sua existência, acabando duma vez por todas com os dizeres de episódios históricos de uma ou outra pessoa, de um ou de outro Partido.
Por isso este livro vem dizer a verdade aos Cabo-verdianos de hoje e da futura geração sobre a sua existência como povo e como nação.
Chega de mentiras e subterfúgios para gerar protagonismo político, artístico, ou de outro género.
Todo o cidadão tem o direito e o dever de ajudar no progresso e desenvolvimento do país. Quer destacar na história do teu País, trabalha e faça para tal, mas não venha com mentiras, com espertezas, subtilezas políticos ou tirando outros do caminho, a fim de eternizar-se na história do País. Não vamos aceitar isso nem como povo e nem como nação, que tenhamos pessoas que confiamos para estarem a frente do País e que nos defraudem, tentando nos enganar como ratos.
Começando pela introdução do livro, quis dizer aos Cabo-verdianos e à futura geração, que a história da independência que conhecemos ela, é totalmente falsa como nos foi dado a conhecer. Porque não se pode por e simplesmente participar de uma luta armada, que foi fora do nosso País, que nem se sabe com que estratégias, pois não é possível que na luta armada na Guiné Bissau, só morreram 3 Cabo-verdianos e milhares de Guineenses, trazendo a dúvida de que: ou os Cabo-verdianos eram super dotados, ou ficavam bem escondidos, nas matas;
Chegar ao País depois da Revolução de 25 de Abril 74 em Portugal, criar finuras, juntar-se com a PIDE-DGS, e prender todos aqueles que tinham um pensamento diferente do PAIGC, e depois escorraça-los para fora do País como reaccionários, etc., para depois vir-se dizer, que os que ficaram eram os melhores filhos do nosso povo….não é justo.

Pergunta-se porquê tudo isso?
É isso que Amílcar Cabral queria? Livrar-nos das mãos coloniais e depois vir maltratar-nos como povo da mesma terra mãe onde nos viu nascer?
É isso que vamos ensinar aos nossos filhos?
Amílcar Cabral sonhou diferente, dois países com mesmo sonho, com os mesmos objectivos que era a liberdade dos dois povos irmãos, e o desenvolvimento harmonioso dos dois países, tendo esse sonho lhe custado a própria vida.

Este livro é claro onde diz que o PAICG-CV errou em muitas decisões políticas durante os 15 anos que esteve no poder, tendo cometido crimes contra os Cabo-verdianos até hoje sem punição e que deve ser punidos por isso.
31 de Agosto foi um verdadeiro massacre para a população de Santo Antão e até hoje ninguém foi punido por isso. Essa data, autêntica chaga na História recente de Cabo Verde, desacreditou definitivamente os comanditários dos actos horrendos cometidos por algozes que se deitaram para cima nos nossos irmãos indefesos, quais cães enraivecidos.
A condenação das torturas físicas e psicológicas que levaram a morte de tantos Cabo-verdianos, na luta de verem um Cabo Verde liberto do Partido Único, deverá ser tomada em conta e a responsabilidade dos seus mandantes e executantes deverá ser mostrado ao País.
Não podemos passar por e simplesmente uma borracha por cima dos acontecimentos e dizer que nos esquecemos, porque não é assim que o direito democrático nos ensinou.

Exemplos recentes foram o julgamento de Pinochet, dos sequazes do regime Pol Pot e a promessa recente de o Brasil vir a julgar os responsáveis pelos desmandos durante a Ditadura dos militares.

Porque é que os dirigentes de Cabo Verde teriam uma sorte diferente, ficando, por um lado, a passear por esse mundo fora, onde são recebidos por reis e rainhas ignorantes dos nossos sofrimentos e, por outro lado a sentarem-se nos tronos dos antigos governadores coloniais.
O Partido político funciona como uma máquina política, tendo homens à frente, por isso, esses homens são responsáveis por tudo que aconteceu ao nosso povo durante os seus governos.
Não podem ficar impunes as mortes e as torturas que os nossos irmãos sofreram durante os 15 anos do mandato do governo de Paicv.


Assassinato do Dr. Renato Cardoso, 21 anos depois.
Quanto a mim como cidadão cabo-verdiano, ou mesmo os estrangeiros, que conheciam o Dr. Renato Cardoso, pois era um político de vulto, sabem, que a Polícia não se interessou pelo esclarecimento do assassinato dele.
Agora a grande questão que se coloca é O PORQUÊ?
A mando de quem? Qual era o motivo principal deste esquivo da polícia no esclarecimento dum crime tão destacado para os cabo-verdianos?
Todo o crime de assassinato deve merecer da parte policial a mesma atenção é claro. Mas o papel que o Dr. Renato Cardoso representava para o país, isto é, representa até hoje, pois ele foi o primeiro grande mentor da abertura política em Cabo Verde, merecia e merece ainda hoje uma atenção especial das autoridades cabo-verdianas.
A história de Cabo Verde não nos perdoará se não se descobrir os autores materiais e intelectuais da morte de Renato Cardoso.
MARCAS LAMENTÁVEIS DA LUTA PELA DEMOCRACIA EM CABO VERDE, traz pistas de como ocorreu a morte de Renato Cardoso, agora cabe à Procuradoria Geral da República, investigar e dar o devido tratamento destas pistas, pois é lá que o processo de investigação e julgamento do caso se encontra.
O livro não é um documento de acusação ou de especulação, mas é sim, um grande contributo para a história e para a democracia de Cabo Verde.



A Democracia em Cabo Verde não suporta mais do que dois mandatos



Está a vista de todos que os mandatos de Governo num País tão pequeno e desprovido de recursos como Cabo Verde não deve passar de 2, isto é, 10 anos. Quem não fez em dez anos, não fará em 100 anos.
O momento democrático actual que vivemos, tem demonstrado fragilidades extremas, e precisa de uma viragem.
Cabo Verde precisa de um novo pacto de confiança com os Cabo-verdianos para a legislatura de 2011, no sentido de devolver a riqueza à população, devolver aos cidadãos a tranquilidade e segurança acabando com a onda criminosa no País e garantindo acima de tudo o trabalho para os jovens e para os desempregados.
Só com o trabalho os cidadãos voltam a respirar o alívio de sobrevivência para educar os seus filhos e viver uma vida saudável.

Basta de miséria e pobreza desastrosa em Cabo Verde. O Governo do PAICV, tem falhado no capítulo do emprego e tem partidarizado o sistema público, tendo criado um clima de discriminação entre os cidadãos por causa da cor partidária.

Os cabo-verdianos neste momento pedem mais desenvolvimento, mais justiça, mais segurança, mais água, mais energia e mais igualdade social. O País cresceu mas não desenvolveu, tendo aumentado a pobreza no seio das famílias, mais crianças abandonadas, mais jovens cometendo delitos para sobreviverem.

A forma como o País vem sendo conduzido tem criado um clima de medo e intranquilidade em Cabo Verde, pela má distribuição das riquezas, investimentos no betão e no alcatrão e não no homem, levando o País a uma situação de verdadeira urgência e emergência nacional face a uma iminente fatalidade”.

Uma viragem política neste momento é a esperança do povo cabo-verdiano residente e na diáspora, pois só com uma democracia consolidada o País poderá desenvolver-se e desferrolhar da crise em que se mergulhou.

É chegada a hora em que Cabo Verde tem que apostar nas suas empresas e não levá-las à falência; é chegada a hora dos jovens quadros do País serem enquadrados no caminho rumo ao desenvolvimento e não serem discriminados, de igual modo é chegada a hora da nossa terceira idade ser tratada com dignidade e não esmolar nas portas dos mercados.

É esta a nova aposta do para os próximos 5 anos de um Governo novo, com ideias novas, iniciativas e vontade de fazer melhor, criando e gerando riquezas para o País, diminuindo a pobreza e edificando um equilíbrio da sociedade.


Aliança politica de todos os democratas cabo-verdianos



Neste momento todas as forças vivas democráticas cabo-verdianas, devem unir-se num sentido só: ter um novo Cabo Verde em 2011, para salvação da democracia conquistada pelo povo de Cabo Verde com muito suor, sacrifício e sangue.
Por isso agora não é hora dos partidos políticos da oposição, organizações de massas populares, independentes, indecisos, isolarem numa ideologia partidária ou individualista.

O objectivo deve ser comum para todos – a defesa da democracia e salvação do País das mãos de um Governo que se tornou arrogante, não dando atenção às reais necessidades dos cidadãos.

Essas análises têm sido provadas no dia a dia como tem portado o Paicv perante os novos factos políticos apresentados. A candidatura do Dr. Carlos Veiga ao cargo de Primeiro-ministro.

Tudo estava parecendo nas visões do Paicv fácil, mas com este novo cenário político, que veio reforçar o MPD, pois a volta de Veiga é para unir todos os democratas, independentemente do sentimento que trazem na alma neste momento, isto é, livrar os Cabo-verdianos de mais 20 anos do Paicv.

Não podemos ter a ilusão que a causa já está ganha, o Paicv pelo seu carácter de partido totalitário, vai usar todos os meios ao seu alcance para impedir a vitória do MPD, e o crescimento da UCID.

Todos nós sabemos que a situação financeira país não vai bem e consequentemente, os partidos da oposição tanto o MPD como a UCID, vão ter grandes problemas para a mobilização de recursos para as campanhas que se avizinham.

É preciso uma aliança de todos os democratas, nas suas formas de pensar, de discurso, de atitude partidária, no dia a dia, na família, com os amigos, na rua, na vizinhança, em todos os lugares por eles frequentados.

Todos unidos por uma só causa: CABO VERDE E FUTURO DOS NOSSOS FILHOS.

CABO VERDE ACIMA DE TUDO.




Curtos dados sobre o Autor

Dr. JOSÉ MANUEL VEIGA, ESCRITOR/ENSAÍSTA, DE NACIONALIDADE CABO-VERDIANA, NASCEU NA ILHA DE SANTIAGO, FOI CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DA PRAIA.

TERMINOU O CURSO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E DEPOIS EM RELAÇÕES PÚBLICAS NA ALEMANHA, E É LICENCIADO EM PSICOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL.

DOMINA VÁRIOS RAMOS CIÊNTIFICOS E POLICIAIS.
BATALHADOR INCANSÁVEL CONTRA OS MALES QUE AFECTAM A NOSSA SOCIEDADE E O MUNDO, FEZ DESTE INVESTIGADOR, UM ENSAÍSTA NATO, TENDO-NOS TRAZIDO AS SEGUINTES PUBLICAÇÕES:


OBRAS PUBLICADAS:



1991-- MINDELO - SÃO VICENTE: A MÃE, A CRIANÇA E EU
1993 – ASSOMADA – SANTA CATARINA: A DROGA EM CABO VERDE, SEU CONSUMO, TRÁFICO E COMBATE
1994 – PRAIA: A BALA MÁGICA QUE MATOU O DR. RENATO CARDOSO
1998 – ALEMANHA: QUEM DETÉM A VERDADE ALÉM DE CRISTO, BAHÁ ‘U’ LLÁH, O PAPA OU AS OUTRAS RELIGIÕES?
2000 – PRAIA: A INJUSTIÇA DA JUSTIÇA EM CABO VERDE

HISTÓRIAS, FACTOS E VERDADES SOBRE A PRISÃO I VOLUME
2001 – PRAIA: CABO VERDE E O FLAGELO DAS CRIANÇAS DE RUA
2002 – PRAIA: UMA LUZ NO FUNDO TÚMULO
2003 – PRAIA: DESÍGNIOS PERVERSOS
2010 – PRAIA: MARCAS LAMENTÁVEIS DA LUTA PELA DEMOCRACIA EM CABO VERDE


A PUBLICAR:


- ENIGMAS E PENSAMENTO
- ACIDENTE ASSASSINO
- DOENTES MENTAIS

QUE LUGAR TÊM NA SOCIEDADE CABO-VERDIANA
- A INJUSTIÇA DA JUSTIÇA EM CABO VERDE

HISTÓRIAS, FACTOS E VERDADES SOBRE A PRISÃO

II VOLUME

- A MULHER, DEUSA E SERPENTE DO MUNDO

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